Ó Sagrada Face de Jesus, compadecei-vos de nós e do mundo inteiro!

terça-feira, 12 de abril de 2011

Experiência da Primeira Comunhão da irmã Lúcia.

Amado de Deus, bom estar aqui!
Continuo a meditar sobre a maravilha de poder receber Jesus na Santa Comunhão...
Como pode um Deus tão imenso e poderoso humilhar-se tanto ao ponto de se fazer um pedaço de pão e admitir ser abandonado e esquecido por tantos homens!
Nestes dias que enfrento a dengue me esforço todas as manhãs para receber Jesus na Santa Eucaristia e Jesus tem sido quase meu alimento básico, além de água...
Hoje precisei ficar no hospital para tomar soro, pois a médica achou-me desidratada. Ao meu lado percebi tantas pessoas em desespero, logo pensei, estão assim não devem ter Jesus... a senhora que sentou-se ao meu lado chorava em desespero por medo de morrer...rezei  doi s terços e pedi que Nossa Senhora as pudessem consolar todas...e respirei aliviada e agradecida por ter Jesus em meu coração...
Quando cheguei a minha casa, resolvi ler os manuscritos da irmã Lúcia e fiquei encantada com a sua primeira experiência com Jesus Sacramentado. Vou postar para que, assim como eu, amado de Deus, você possa se deixar levar por tão santas e puras memórias...
PAZ!


O grande dia

Começou a Missa cantada e à maneira que o momento se aproximava,
O coração batia mais apressado, na expectativa da visita
Dum grande Deus que ia descer do Céu para Se unir à minha pobre
Alma. O Senhor Prior desceu por entre as filas a distribuir o Pão
Dos Anjos. Tive a sorte de ser a primeira. Quando o Sacerdote
Descia os degraus do altar, o coração parecia querer sair-me do
Peito. Mas logo que pousou em meus lábios a Hóstia Divina, senti
Uma serenidade e uma paz inalterável; senti que me invadia uma
Atmosfera tão sobrenatural, que a presença do nosso bom Deus
Se me tornava tão sensível, como se O visse e ouvisse com os
Sentidos corporais. Dirigi-Lhe então as minhas súplicas:
– Senhor, fazei-me uma santa, guardai o meu coração sempre
puro, para Ti só.
Aqui, pareceu-me que o nosso bom Deus me disse, no fundo
do meu coração, estas distintas palavras:
– A graça que hoje te é concedida permanecerá viva em tua
alma, produzindo frutos de vida eterna.
Sentia-me de tal forma transformada em Deus!
Quando terminou a função religiosa, que era quase a uma hora
da tarde, por os Sacerdotes de fora terem tardado em vir, e com o
sermão e renovação das promessas do baptismo, minha mãe foi,
pois, buscar-me, aflita, julgando-me a cair de fraqueza. Mas eu
sentia-me tão saciada com o Pão dos Anjos, que me foi impossível,
por então, tomar alimento algum. Perdi, desde então, o gosto e
atractivo que começava a sentir pelas coisas do mundo e só me
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sentia bem em algum lugar solitário, onde pudesse, só, recordar
as delícias da minha primeira comunhão.”

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