
Amado de Deus, como prometi para você, vou postar mais um trecho do Diário da Irmã Faustina da minha meditação de hoje...
Como de costume, após meditar a liturgia de hoje em Mc 9,38-41, pedi ao Senhor para completar o que Ele falou em meu coração, através do diário da Irmã Faustina.
O versículo que me chamou a atenção foi:
"De fato, quem vos der a beber um copo d'água por serdes de Cristo, em verdade vos digo que não perderá a sua recompensa." (41)
Meu coração sentiu como Jesus, na sua infinita Majestade, quer se servir de nós, pobres pecadores, para matar a sede de tantos que andam errantes por aí...
Senti em meu coração quantas pessoas em minha volta necessitam desta água viva e me ofereci a Jesus como canal da graça, como se meu coração fosse o "cano" e meus atos a "torneira" onde esta água viva deve exalar...meu olhar, meu semblante, minhas palavras, meus gestos, tudo, tudo, deve exalar esta água viva, deve ser canal para Jesus amar o outro...
Pensei ainda, quantas vezes é difícil para mim, porque Jesus muito me pede que deixe meu orgulho, meu amor próprio, minha vaidade, meu comodismo, para ser o Seu canal...nem sempre é fácil...mas confesso que todo o esforço vale a pena, pois, a recompensa é imediata. A alegria que sinto depois de cumprida a missão de "abrir a torneira" da graça é indescritível...o versículo 41 do capitulo 9 do Evangelho de São Marcos é real...acredite, eu já experimentei esta graça!
Oh Jesus, manso e humilde de coração, fazei o meu coração semelhante ao Vosso!
Como sou lerda para entender a grandeza do Amor de Deus...como ainda ponho a confiança em minhas próprias forças...quando Jesus tão humildemente me pede emprestado o coração para amar o outro e a única coisa que preciso fazer é dizer SIM. E, ainda,não posso esquecer que quando empresto o meu coração, o amor passar por mim antes mesmo de atingir o outro...este é o grande mistério...
Então, Jesus ainda me falou assim, através do Diário da Irmã Faustina:
"1934. Em determinado momento, quando vim à cela e estava tão cansada que, primeiro, tive que descansar um momento antes de tirar a roupa, e, quando já estava despida, uma das irmãs pediu-me que lhe trouxesse água quente. Apesar do cansaço, vesti-me bem depressa e levei a água que ela desejava, embora da cozinha até a cela fosse um bom trecho, cheio de lama que me chegava até os tornozelos. Quando regressei á minha cela vi um cibório com o Santissimo Sacramento e ouvi esta voz: Pega o cibório e leva-O ao Sacrário. A princípio hesitei, mas depois me aproximei e, quando toquei o cibório, ouvi estas palavras: Com o mesmo amor com que te aproximas de Mim, aproxima-te de cada uma das irmãs, e tudo o que lhe fizeres, fá-lo-ás a Mim. Um momento depois vi que estava sozinha.
Em determinado momento, quando era feita uma adoração pela nossa Patria, a dor apertou-me a alma e comecei a rezar da seguinte maneira: "Jesus Misericordiosíssimo, peço-Vos pela intercessão deVossos Santos e especialmente pela intercessão de Vossa Mãe diletíssima, que Vos educou na infância, suplico-Vos, abençoai a minha Pátria. Jesus, não olheis para os nossos pecados, mas olhai par as lágrimas das criancinhas, para a fome e o frio que sofrem. Jesus, por esses inocentes, concedei-me a graça que Vos peço ar a minha Pátria." Nesse momento vi o Nosso Senhor, que tinha os olhos rasos de lágrimas, enquanto me dizia: Estás vendo, Minha filha, quanta pena sinto delas; sabe que elas sustentam o mundo.
Meu Jesus, quando observo a vida das almas percebo que muitas Vos servem com desconfiança. E, em certos momentos, especialmente quando há possibilidade de demonstrar amor a Deus, vejo que justamente então essas almas fogem do campo de batalha. E, em determinado momento, Jesus me disse: Serás também tu, Minha filhinha, queres proceder dessa maneira?
Respondi ao Senhor: "Oh! Não Jesus, não abandonarei o campo de batalha; ainda que o suor mortal me cubra a fronte, nem deixarei cair a espada até descansar aos pés da Santissima Trindade. Em tudo o que faço, não conto com minhas próprias forças, mas com a graça de Deus. Com a graça de Deus a alma pode sair vencedora das maiores dificuldades." (sublinhei)
Observou, amado de Deus, a sintonia deste diálogo de Jesus com Irmã Fasutina e o versículo 41, do Cap 9 do Evangelho de São Marcos?
Vê como Jesus necessita de nós e como nos pede para ser um canal do Seu Amor?
E voce, amado de Deus, quer fazer a diferença na vida de alguém no dia de hoje e para sempre?
Este é o convite.
Qual a sua resposta?
Não se esqueça jamais: não está sozinho nesta...estamos juntos!
PAZ!
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