Ó Sagrada Face de Jesus, compadecei-vos de nós e do mundo inteiro!

sexta-feira, 22 de março de 2013

Sete Dores e Alegrias de São José

Queridos amigos de São José!
Segue abaixo a coroa das Sete Dores e alegrias de São José, para que você na confiança máxima em sua intercessão, entregue à Deus, Nosso Senhor, por suas mãos as suas dores e alegrias pessoais.
Vamos estreitar nossos laços com o céu, buscando a intercessão dos santos para nossa santificação e de nossa família!
Valei-nos São José!
PAZ!



Sete Dores e Alegrias de São José

1a - Ó Esposo puríssimo de Maria Santíssima, glorioso São José, assim como foi grande a amargura de vosso coração na perplexidade de abandonardes vossa castíssima Esposa, assim foi inexplicável a vossa alegria, quando pelo Anjo vos foi revelado o soberano mistério da encarnação.

Por esta vossa dor e por este vosso gozo, vos rogamos a graça de consolardes agora e nas extremas dores, a nossa alma com a alegria de uma boa morte semelhante à vossa entre Jesus e Maria.

Pai Nosso, Ave Maria, Glória

Mt 1, 18

















Mt 1, 20-21























2a - Ó felicíssimo Patriarca, glorioso São José, que fostes escolhido para o cargo de pai putativo do Verbo Humanado, a dor que sentistes ao ver nascer em tanta pobreza o Deus Menino, que se transformou em celeste júbilo ao escutardes a angélica melodia e ao verdes a glória daquela brilhantíssima noite.

Por esta vossa dor e por este vosso gozo, suplicamos a graça de nos alcançardes que depois da jornada desta vida, passemos a ouvir os angélicos louvores e gozar os resplendores da glória celeste.

Pai Nosso, Ave Maria, Glória

Jo 1, 11

Lc 2, 15-16









































3a - Ó obedientíssimo executor das divinas leis, glorioso São José, o sangue preciosíssimo, que na Circuncisão derramou o Redentor Menino vos transpassou o coração, mas o nome de Jesus vo-lo reanimou, enchendo-o de contentamento.

Por esta vossa dor e por este vosso gozo, alcançai-nos que, sendo arrancados de nós os vícios nesta vida, com o nome de Jesus no coração e na boca expiremos cheios de júbilo.

Pai Nosso, Ave Maria, Glória

Lc 2, 21

Lc 1, 21






































4a - Ó fidelíssimo Santo, que também tivestes parte nos mistérios de nossa redenção, glorioso São José, se a profecia de Simeão a respeito do que Jesus e Maria tinham de sofrer vos causou mortal angústia, também vos encheu de sumo gozo pela salvação e gloriosa ressurreição, que igualmente predisse, teria de resultar para inumeráveis almas.

Por esta vossa dor e por este vosso gozo, obtende-nos que sejamos aqueles que, pelos méritos de Jesus e pela intercessão da Virgem Sua Mãe, têm de ressuscitar gloriosamente.

Pai Nosso, Ave Maria, Glória

Lc 2, 34-35

Lc 2, 30-31






























5a - Ó vigilantíssimo guardião, íntimo familiar do Filho de Deus encarnado, glorioso São José, quanto penastes para alimentar e servir o Filho do Altíssimo, particularmente na fuga que com ele houvestes de fazer ao Egito! Mas, qual não foi também vosso gozo por terdes sempre convosco o mesmo Deus e por verdes cair por terra os ídolos do Egito.

Por esta vossa dor e por este vosso gozo, alcançai-nos que, expelindo longe de nós o inferno tirano, especialmente com a fuga das ocasiões perigosas, sejam derrubados de nosso coração todos os ídolos de afetos terrenos e que inteiramente empregados no serviço de Jesus e de Maria, para eles somente vivamos e felizmente morramos.

Pai Nosso, Ave Maria, Glória

Mt 2, 13
Mt 2 , 15








































6a - Ó anjo da terra, glorioso São José, que cheio de pasmo vistes o Rei do Céu submisso aos vossos mandatos, se a vossa consolação, ao reconduzi-lo do Egito, foi turbada pelo temor do Arquelau, sossegado pelo Anjo, permanecestes alegre em Nazaré com Jesus e Maria.

Por esta vossa dor e por este vosso gozo, alcançai-nos que, desocupado o nosso coração de vãos temores, gozemos paz de consciência, vivamos seguros com Jesus e Maria, e também entre eles morramos.

Pai Nosso, Ave Maria, Glória.

Mt 2, 21-22

Mt 2, 23






































7a - Ó exemplar de toda santidade, glorioso São José, que perdestes sem culpa vossa o Menino Jesus, e para maior angústia houvestes de buscá-lo por três dias, até que com sumo júbilo gozastes do que era vossa vida, achando-o no templo entre os doutores.

Por esta vossa dor e por este vosso gozo, suplicamos, com o coração nos lábios, que interponhais o vosso valimento para que nunca nos suceda perdermos a Jesus por culpa grave, mas se por desgraça o perdermos, com tão contínua dor o procuremos, que o achemos favorável, especialmente a gozá-lo no céu e lá cantarmos convosco eternamente Suas divinas misericórdias.

Pai Nosso, Ave Maria, Glória

Lc 2, 44-45

Lc 2, 46








































Antífona. O mesmo Jesus tendo quase trinta anos era reputado por Filho de José.

Rogai por nós, Santíssimo José
Para que sejamos dignos das promessas de Cristo

Oremos:
Ó Deus, que por Vossa inefável Providência Vos dignastes escolher o bem-aventurado São José para Esposo de Nossa Mãe Santíssima, concedei-nos que aquele mesmo que na terra veneramos como protetor, mereçamos tê-lo no céu por nosso intercessor. Vós que viveis e reinais por todos os séculos dos séculos.
Assim seja.

quinta-feira, 14 de março de 2013

Material para catequese sobre a história da páscoa!

Queridos amigos!
Recebi de uma irmã de fé este vídeo e fiquei simplesmente apaixonada.
Conforme assistia as lágrimas corriam no meu rosto e lembrei-me de todas as crianças e jovens que passaram por mim, na catequese.
Quantos, que ainda criança e jovens, tinham em seu coraçãozinho puro e sem mancha demonstravam um AMOR e uma compreensão que muitos adultos não conseguem nem sequer chegar perto...
Minhas lágrimas correram, ainda, porque lembrei de tantos que estão longe da Igreja...
De tantos adultos que deixaram de ter um coração agradável a Deus, porque não entendem o mistério do Reino dos Céus...
Lembrei de minhas amigas, Santa Terezinha do Menino Jesus, Santa Bernadete, Jacinta, Lúcia, que me ensinaram a conservar, diante de Jesus, um coração de criança... que confia, que crê, que espera, que é fiel...
Dedico a todos os catequistas.
A todos os pais.
A todos os avós.
A todos os professores.
A todos aqueles que de alguma forma, estão no processo de construção de pessoas, de filhos de Deus, de futuros candidatos ao céu!
Espero que gostem..
PAZ E BEM!





terça-feira, 12 de março de 2013

Uma alma em graça não tem nada a temer do demônio

Olá!Nada melhor do que aprender com os santos...
Lembro-me certa vez, que conversava com uma amiga sobre algumas oportunidades em que eu via o demônio com os "olhos de minha alma" em certas situações e através do olhar de algumas pessoas.
Lembro-me bem que ela me disse: "Stelinha, você não precisa temer nada, o demônio é que tem medo do seu desejo de fazer a vontade de Deus e das horas que você passa diante do Sacrário".
Usou, ainda, ela este exemplo: "É a mesma coisa quando você está bronzeada, todo mundo já sabe que ficou exposta ao sol. Espiritualmente acontece com sua alma a mesma coisa, sempre que fica exposta ao SOL que é JESUS diante do Santíssimo ou do Sacrário... sua alma fica bronzeada pelo AMOR de DEUS e o demônio tem pavor disto! Foge de você! Fique tranquila, sempre que ver ou sentir o inimigo, mostre sua alma bronzeada e clame pelo SOL que é Jesus!"
E olha só, não é que minha amiga tinha razão? Veja o que nos relata a Santa Terezinha em seu livro "A História de uma alma"...

PAZ!


É forçoso que pare, pois não devo ainda falar-vos de minha juventude, mas da estouvadinha aos quatro anos de idade. Lembro-me de um sonho que devo ter tido por volta dessa idade e que me calou profundamente na imaginação. 

Sonhei uma noite que saía a passear sozinha pelo jardim. Chegando ao pé dos degraus que precisava subir para ali chegar, estaquei tomada de pavor. Diante de mim, rente ao caramanchão, havia uma barrica de cal e sobre a barrica dançavam, com espantosa agilidade, dois medonhos diabinhos, não obstante os ferros de engomar que tinham nos pés. De chofre lançaram sobre mim seus olhares chamejantes, mas ao mesmo instante, parecendo muito mais assustados do que eu, precipitaram-se da barrica abaixo e foram esconder-se na rouparia que ficava defronte.

Ao vê-los tão pouco valorosos, quis saber o que iriam fazer e acerquei- me da janela. Lá estavam os míseros diabinhos a correr por sobre as mesas, não sabendo o que fazer para se esquivarem do meu olhar. De vez em quando chegavam até a janela, e olhavam com um ar inquieto, se eu ainda estava lá e como sempre me avistassem, começavam a correr de novo como desatinados. - Sem dúvida, este sonho nada tem de extraordinário, acredito, no entanto, que o Bom Deus permitiu que guarde sua lembrança, a fim de me provar que uma alma em estado de graça nada deve temer dos demônios, que são uns poltrões, capazes de fugir diante do olhar de uma criança...

Extraído de História de uma Alma - Santa Teresinha

quinta-feira, 14 de fevereiro de 2013

Esclarecimentos sobre a renúncia do Papa



Queridos irmãos,
Segue um vídeo muito esclarecedor sobre a renúncia do Santo Papa Bento XVI...
Rezemos pela nossa Igreja!
PAZ



quarta-feira, 6 de fevereiro de 2013

Como era a sociedade no tempo de Jesus?


Queridos amigos,

Encontrei este material e achei fantástico. 
Conhecendo melhor o tempo em que Jesus vivia, vamos entender mais seus ensinamentos.
Tenho certeza que vão gostar! É um excelente  material para encontro.
PAZ e BEM!


A sociedade no tempo de Jesus

Jesus foi uma pessoa como qualquer um de nós, que viveu dentro de um determinado tempo da história. Ele viveu concretamente em um país, pertencia a uma família, trabalhava, tinha posicionamento político, uma situação econômica, uma língua e uma religião.

Situação econômica
A maioria da população era pobre e vivia principalmente da agricultura (trigo, cevada, azeite, legumes etc.), pecuária (bois, camelos, ovelhas etc), pesca e artesanato.
Nos povoados os Romanos cobravam IMPOSTOS: a) ¼ (25%) sobre a colheita; b) a corvéia para manter o exército; c) pedágio e alfândega sobre o transporte de mercadorias. Quem fazia a cobrança eram os Publicanos, que eram muito corruptos. Isso levou o povo a desprezar e marginalizar essa categoria (Mc 2,15-26).
Era obrigatório também o Dízimo para o Templo, em Jerusalém: a) 10% das colheitas; b) 1% para os pobres; c) a cada 7 anos, o produto referente a um ano de trabalho.

O Templo como sede do poder econômico

O templo era o banco central e centro de câmbio (troca de moedas). Todos os impostos eram centralizados ali. Graças às peregrinações, os visitantes (mais ou menos 60 mil durante a Páscoa) alimentavam um comércio de lembranças, artesanato e objetos de luxo. Havia um conjunto de hospedarias e comércio de animais para os sacrifícios. O templo era uma fonte de empregos: entre sacerdotes, funcionários, cambistas, vendedores e operários eram 18 mil pessoas que viviam da organização do Templo.
O Templo havia deixado de ter significado religioso para sustentar a dominação. Quando Jesus combateu o templo, foi pensando no sistema econômico que se apoiava nele. Esse foi um dos motivos de sua condenação (Mc 11,15s).
Situação econômica de Jesus: veio do campo, duma aldeia humilde chamada Nazaré. Seus moradores eram marginalizados, tratados como ignorantes e bandidos (Jo 1,46;7,52). Jesus era carpinteiro ou biscateiro. Pagava impostos aos sarcedotes e aos romanos (Mc 12,13s).

Situação Social

A maior parte da população da Palestina vivia no campo e era constituída de trabalhadores pobres, que sobreviviam no ganho do dia-a-dia. Os ricos moravam só nas cidades. Havia uma classe média pouco numerosa. Nela se encontrava os Escribas e Farizeus.
Família: era patriarcal. Na Palestina o pai era o centro da família: tinha plena autoridade sobre a casa.
Mulher: não participava da vida da sociedade. Era considerada inferior ao homem em todas as coisas. As filhas não tinham os mesmos direitos que os filhos. A mulher precisava ser fiel ao marido, sob pena de morte, mas o marido podia ter outras mulheres além da esposa. Não podiam ler no culto. Não podiam estudar e ser discípula. No tribunal, a mulher não podia ser testemunha.
Pessoas excluídas da sociedade: Mulheres, doentes (surdos, mudos, cegos, leprosos etc), pagãos, escravos, estrangeiros, publicanos.

Alguns grupos sociais

Saduceus: Pertenciam a camada mais rica da Judéia. Tinham, portanto, o poder econômico em suas mãos. Por um lado, esse grupo era formado pelos grandes proprietários de terra e pelos donos do grande comércio. Formavam a elite leiga e rica que considerava sua riqueza sinal de bênção de Deus. Os saduceus eram defensores da ordem estabelecida. Colaboravam com o Império Romano para não serem destruídos de seus cargos. Eles tinham privilégios a defender, especialmente sua situação econômica, seus cargos e seu poder no Templo. Eles não aceitavam a tradição oral, apegando-se somente à lei escrita no Pentateuco (5 primeiros livros da nossa bíblia).Esperavam o Messias numa aparição gloriosa.
Fariseus: Na sua maioria, o grupo dos fariseus era formado de pessoas leigas. Sua origem eram todas as camadas sociais, mas sobretudo, das camadas médias. Também, a maior parte dos Escribas, especialistas nas escrituras, pertencia ao grupo dos Fariseus. Por seu saber bíblico, estes eram as maiores lideranças nas sinagogas (comunidades). Eram guias espirituais das comunidades. Seu conhecimento das leis e do hebraico, como especialista em direito, administração e educação, também lhe assegurava lugares importantes no Sinédrio. De um modo geral, eram nacionalistas. Por isso, eram contra a presença de povos estrangeiros, considerando-os impuros (At 10,11-16). Valorizavam a tradição oral dos antepassados. Achavam que o messias viria como um guerreiro para expulsar os romanos.
Com o tempo, viraram fanáticos. Insistiam em coisas exteriores, visíveis (ex: a observância do sábado, do jejum, da esmola, circuncisão etc). Faziam tudo isto para mostrar que eram judeus observantes da lei de Moisés e de outras prescrições impostas pela tradição. Eram rígidos nas suas posições. Oprimiam a quem não seguisse seu fanatismo. Prendiam-se às exterioridades, mas deixavam dominar-se pela injustiça.
Escribas ou Doutores da Lei: O povo tinha veneração pelos escribas, por serem especialistas nas escrituras. Mas também tinha medo deles, pois passaram a exercer um controle ideológico. Eram eles que diziam o que era certo ou errado, bom ou mau, santo ou profano. Muitas vezes estavam ligados à classe dominante. Muitos fariseus eram escribas (Mc 2,16; 7,5). Os fariseus e os escribas tornaram-se “donos” da consciência do povo, impondo suas idéias.
Sacerdotes: O Sumo-sarcedote controlava o Templo e através dele, toda a vida econômica do país. Os romanos deixavam que os sacerdotes tomassem certas decisões econômicas, contanto que eles dessem o dinheiro exigido por Roma. O culto era um instrumento ideológico, muito baseado no puro e no impuro. Puro era quem ia ao Templo (pagar seus tributos). Os demais ...
O Sinédrio: ou grande conselho era responsável pela administração da justiça em Israel. Era o supremo tribunal político, criminal e religioso. Foi esse tribunal que resolveu entregar Jesus aos romanos para que fosse eliminado (Mc 14,55). Era composto de 71 homens e funcionava numa sala junto ao Templo. O chefe era o sumo sarcedote indicado pelo procurador romano da ocasião. O grande sacerdote era o responsável não só pelo Sinédrio, mas também pelo culto no Templo, pela segurança no santuário, pelas finanças do Templo e pelo comércio que aí se fazia. Faziam parte desse tribunal: os Sarcedotes, os Escribas (por causa do seu saber a respeito da Lei ou Tora), os Saduceus (grupo de maior influência).
Samaritanos: eram considerados raça impura pelos demais judeus, por serem descendentes de população misturada com estrangeiros. Os samaritanos se julgavam israelitas autênticos, veneravam Moisés e esperavam o Messias. Por serem marginalizados, tinham pouca influência sobre a maneira de pensar do restante da Palestina. Jesus diz que os samaritanos, longe de serem impuros, podiam ser modelos de pensar, agir, amar e rezar (Lc 10,33s).

A situação política

A Palestina era dividida em dois territórios: a) a Judéia e a Samaria, ao Sul. b) a Galiléia, ao norte.
Na Judéia e na Samaria, havia um procurador romano, ou seja, alguém que governava em nome do Imperador romano. Morava na cidade marítima Cesaréia (na Samaria). Na Judéia e na Samaria, o Procurador romano deixava o Sinédrio exercer o poder. Nomeava o Sumo Sacerdote e só intervinha quando havia protestos populares.
A Galiléia tinha um Rei que, na época de Jesus era Herodes, Morava em Tiberíades. Herodes era amigo de César, o Imperador Romano, e para não perder o seu cargo, fazia de tudo para agradá-lo.

Fonte:

Gass, Ildo Bohn. Uma introdução à Bíblia. Período grego e vida de Jesus. 2ª ed. v.6. São Paulo: Paulus/CEBI, 2007.

quinta-feira, 31 de janeiro de 2013

Simplesmente ser feliz!







"As pessoas do mundo dizem que é demasiado difícil fazer a própria salvação. Nada há entretanto mais fácil: Observar os mandamentos de Deus e da Igreja, e evitar os sete pecados capitais; ou, então, se quiserdes, fazer o bem e evitar o mal; é só isto!

Os bons cristãos que trabalham em salvar a sua alma, estão antecipadamente felizes e contentes; gozam antecipadamente da felicidade do céu; serão felizes durante toda a eternidade. Ao passo que os maus cristãos que se condenam são sempre para lastimar; murmuram, são tristes, e sê-lo-ão durante a eternidade.

Um bom cristão, um avaro do céu, faz pouquíssimo caso dos bens da terra; pensa só em embelezar sua alma, em acumular aquilo que o deve contentar sempre, aquilo que deve sempre durar. Vêde os reis, os imperadores, os grandes da terra; são bem ricos; estão, porém, contentes? Se amam o bom Deus, sim. mas do contrário, não: não estão contentes. Eu de mim acho que não há nada tanto para lastimar como os ricos, quando não amam o bom Deus. 

Ide pelo mundo, de reino em reino, de riqueza em riqueza, de prazer em prazer, não achareis a vossa felicidade. A terra inteira não pode contentar uma alma imortal, da mesma sorte que uma pitada de farinha, na boca de um faminto, não pode saciá-lo."

S. João Maria Vianney, Pensamentos Escolhidos.

quarta-feira, 23 de janeiro de 2013

Deus cuida de tudo sempre!


Olá queridos amigos!
Hoje vou partilhar uma experiência maravilhosa que vivi ano passado, juntamente com meu filho caçula e meu marido.
Como já mencionei aqui, sou coordenadora administrativa de uma ONG que atende crianças de uma favela da minha cidade.
Diante da coordenação tentei, junto a diretoria, um benefício para os funcionários, inclusive para mim, de assistência médica, através de um convênio. Em reunião ficou decidido que poderiamos fazer o convênio, porém cada um assumiria o pagamento integral de sua parte, uma vez que a ONG, por hora, não teria condições de ajudar com qualquer porcentagem.
Diante do quadro de que a maioria dos funcionários não fariam o convênio por falta de condições financeiras para tanto, resolvi deixar para lá, porque não achei justo uns fazerem e outros não. Entendi ser esta situação bem contrária ao nosso objetivo na ONG que é justamente ajudar os mais necessitados.
Assumi o risco de ficar sem convênio.
Em um domingo, meu filho queixou-se de dor de barriga.
Tentei medicá-lo acreditando que seria gases, ou dor muscular por ele ter inciado academia.
A dor era muito forte e ele disse que não conseguiria ir a missa conosco.
Logo que recebi a comunhão tocou o telefone e era o Lucas, informando que não estava aguentando a dor.
Sem convênio médico, não restou outra alternativa senão recorrer ao posto de saúde.
Chegamos ao posto de saúde e nos deparamos com umas 10 pessoas na nossa frente, mais ou menos.
Entretanto, como já é esperado na rede pública de saúde, não tinha médico para atender. Tinhamos que aguardar chegar.
A dor só piorava e Lucas estava ficando impaciente. A dor era tanta que ele chegou a vomitar.
Suspeitava, em meu coração, ser uma crise de apêndice aguda.
Começei a rezar o Terço da Misericódia pedindo para Jesus agir nesta situação trazendo um médico que pudesse ajudar, não só ao Lucas, mas  a todos os que estavam ali.
Meu marido preocupado e nervoso por ver que a dor só estava aumentando, queria nos levar para o hospital, para ser atendido por um médico particular. Entretanto eu sabia que, se a minha suspeita de apêndice fosse real, Lucas passaria por uma intervenção cirúrgica e nós não teríamos condições de arcar com estas despesas.
Diante disto, e não querendo contrariar meu marido que estava muito nervoso, pedi para Jesus um sinal: "Senhor, se for apêndice mesmo, fazei que a rede particular tenha mais pessoas para serem atendidas na frente do Lucas do que aqui no posto..."
Meu marido nos deixou no posto e foi até o hospital mais próximo e estando lá mesmo me ligou dizendo que tinham umas cinquenta pessoas na frente!
Neste meio tempo, depois de ter rezado o terceiro ou quarto terço, o médico chegou e antes mesmo que meu marido chegasse no posto, Lucas foi atendido.
A suspeita de apêndice foi confirmada e o médico disse que não poderíamos deixar o posto até que o quadro de apêndice aguda fosse confirmado pelos exames de sangue e urina e, em caso positivo, se conseguisse um leito em algum hospital para ele ser operado em caráter de urgência.
Queridos irmãos, ficamos 12 horas no posto de saúde, aguardando, primeiro o resultado dos exames e depois o leito.
Embora esta situação difícil, Deus cuidou de nós o tempo inteirinho.
Segundo a enfermeira que estava de plantão, domingo é um dia onde muitas ocorrências chegam no posto de saúde e acreditem queridos irmãos, naquele dia, não chegou NENHUMA urgência. Ficamos eu, Lucas e meu esposo, em um quarto sozinhos, Lucas confortável em um leito, pode dormir  a noite toda, meu marido e eu também estávamos bem instalados com poltrona confortável. Durante a noite toda rezei, perdi a conta de quantos terços, pedindo a intervenção de Jesus.
O médico pediu alguns exames para constatar a inflamação da apêndice e que não poderíamos sair dali sem que o resultado dos exames chegassem.
Enquanto aguardávamos os resultados, em muitos momentos cheguei a ver anjos guardando a porta do quarto, para ninguém entrar ali, era uma calma , uma paz enorme.
Quando começou a amanhecer, fui atrás da enfermeira perguntar sobre estes resultados, e quando cheguei perto ouvi ela dizer para a companheira: "Não sei o que está acontecendo hoje, um domingo, madrugada, nenhuma ocorrência..." Imediatamente ela me viu e disse que o resultado já estava com o médico. Fui até o médico e ele disse que era mesmo apêndice e que Lucas teria que passar por uma cirurgia e que ele estava aguardando um posição da Santa Casa, para nos enviar para lá.
Voltei ao quarto, o silêncio continuou até que, lá pelas 6.00 hrs, chegou uma criança que foi levada para o nosso quarto. A enfermeira entrou com a criança de uns 3 anos, acendeu a luz, acordando o Lucas, que ainda sofria de dor.
Estava ao lado dele, sentada em uma cadeira e ele me disse chorando: "Mãe, não aguento ouvir o choro desta criança, por favor, Mãe, me tira daqui..." Eu respondi: "Vou pedir para Jesus!"
Resolvi fazer a ladainha da Misericórdia e, antes mesmo de terminar, a outra enfermeira chegou na porta dizendo que o médico tinha conseguido o leito na Santa Casa e que podíamos ir de carro mesmo levar o Lucas para lá...Meu coração pulava de alegria pela Providência Divina ter agido de modo tão imediato ao meu pedido...
Chegamos na Santa Casa. Os milagres continuaram acontecendo.
NENHUMA FILA.
Fiquei até espantada que cheguei a perguntar para o atendente que me respondeu: "Não sei o que está acontecendo hoje, dona, normalmente a fila é de 50 pessoas, no mínimo de espera, mas a senhora é a próxima a ser chamada. É só pegar a cadeira de rodas e levar seu menino, o médico já está esperando."
Chamei correndo meu marido, que não acreditou, depois de esperarmos 12 horas no posto, levou o Lucas para os médicos que nos informaram que a operação seria a tarde, pois a sala de cirurgia estava ocupada com algumas cesarianas urgentes.
Meu marido nervoso porque Lucas estava chorando de dor, saiu para ir ao banheiro, quando encontrou um conhecido antigo que perguntou o que ele estava fazendo ali...INCRÍVEL... este amigo médico é gastro, ou seja, responsável pela operação do Lucas...
Vocês podem imaginar como tudo ocorreu depois deste encontro...tenho certeza que Lucas não teria tratamento melhor se tivesse numa rede particular. Como este médico é o chefe da gastro, Lucas foi atendido da melhor maneira possível.
Ele saiu da sala de recuperação umas 17hrs e aguardamos a sua acomodação. Somente depois que Lucas estava no quarto que me lembrei que estava sem me alimentar pelo menos umas 20 horas, só com água...como chegamos no posto no domingo as 19 horas e de lá não saímos mais, e como o Lucas também precisava fazer o jejum necessário para cirurgia, fiquei como ele sem me alimentar até que tudo desse certo...O que me alimentou foi minha fé, foi minha esperança em Jesus, foi minha confiança cega em Deus...
Mas não foi tão fácil assim...
Quando Lucas foi levado na maca para a cirurgia eu prometi para ele que ficaria rezando o tempo todo... eu disse: "Filho, agora a mamãe fica de fora e quem assume o posto de Mãe é Nossa Senhora! Mas pode ficar tranquilo que não vou parar de rezar enquanto o médico não voltar dizendo que voce está bem!"
A partir deste momento começou o meu martírio, o demônio me tentando sobre o resultado da operação, sobre o fato de ter recusado fazer convênio, e etc...
Fui até a Capela do hospital e participei da Santa Missa. Mas, mesmo durante a Santa Missa o demônio não deixou de me fazer acusações e de tentar me derrubar, querendo me levar ao desespero e falta de fé.
O Lucas, é o filho que quase perdi afogado quando tinha 1 ano e 10 meses, cuja história postei aqui no blog "Cristo entrou em minha vida!". Neste post relato que no dia seguinte do afogamento do Lucas, todos os passarinhos da casa onde ele sofreu o acidente, amanheceram mortos...
Quando cheguei na segunda feira para trabalhar, qual não foi a minha surpresa quando me deparei, em cima de minha mesa, ao pé de uma Cruz que tenho de madeira, um passarinho morto! Acreditem irmãos, prova cabal da luta que travei com o demônio durante todo este episódio da cirurgia do Lucas.
"O universo combaterá ao seu lado contra os insensatos"
 (Sab 5, 20)
O beija-flor encontrado morto em cima da minha mesa, após a Vitória do Senhor na cirurgia do Lucas, lutou ao meu lado para que o demônio fosse vencido pela minha confiança em Deus.
E Deus, mais uma vez, foi fiel até o fim e não faltou a Santa Providência!
Relato isto, irmãos, para que sua fé se fortaleça e compreenda que os filhos de Deus serão postos sempre a prova, de uma forma ou de outra, como diz São Thiago:


"Considerai uma grande alegria, meus irmãos, quando tiverdes de passar por diversas provações, pois sabeis que a prova da fé produz em vós a constância. Ora, a constância deve levar a uma obra perfeita: que vos torneis perfeitos e íntegros, sem falta ou deficiência alguma" 
(Tiago 1, 2-4) 
E ainda diz:


"Feliz aquele que suporta provação porque, uma vez provado, receberá a coroa da vida, que o Senhor prometeu aos que O amam!"
(Tiago 1, 12)

Sendo assim, queridos irmãos e irmãs na fé, CORAGEM! Confiem na Providência em todas as situações de suas vidas, Ela jamais falta e o Pai, sempre providencia tudo certinho e organizadinho, faz sempre o melhor!
Deus nos abençoe a todos!
A paz!