Olá queridos irmãos,
Hoje estou postando uma ajuda para encontros de catequese sobre a nossa profissão de fé "O Creio"!
Está bem fácil a explicação e acredito que pode ser dado em dois encontros para poder ser melhor aprofundado.
Espero que seja útil à você!
Deus lhe abençoe!
A PAZ!
Segue o esquema para o Encontro:
Meditando o Credo – Profissão de fé Católica
Creio em Deus Pai
todo poderoso
> A fé em Deus nos leva a voltar só para Ele como nossa
primeira origem e nosso fim último, e a nada preferir a Ele e nem substituí-lo
por nada. Seu próprio ser é Verdade e Amor. Se não cremos que o amor de Deus é
todo-poderoso, como crer que o Pai pôde os criar, o Filho, remir-nos, o
Espírito, santificar-nos?
criador do céu e da
terra
> Deus criou todas as coisas, homem e mulher. O homem foi
feito senhor do mundo, mas EM DEUS. Ao desobedecer a Deus, vivendo livremente e
separando-se do CRIADOR, (pecado original), Adão e Eva abrem as portas do mundo
à morte (separação de Deus).
> A morte não estava no plano inicial. A aliança de
fidelidade entre os homens e Deus foi assim rompida. Em Jesus, resgata-se a
Aliança e cumprem-se as promessas de Deus de nos enviar o Salvador. Adão e Eva
x Jesus e Maria.
> Os primeiros povoaram a Terra, os segundo repovoaram no
AMOR DE DEUS restabelecendo a aliança e compromisso.
e em Jesus Cristo,
seu único filho, Nosso Senhor,
> O nome de Jesus significa “Deus que salva”. A criança
nascida da Virgem Maria é chamada “Jesus”, pois Ele salvará Seu povo de seus
pecados” (Mt 1,21): “Não existe debaixo do céu outro nome dado aos homens pelo
qual devamos ser salvos” (At 4,12).
que foi concebido
pelo poder do Espírito Santo
> Deus, apesar de seu poder, só enviou seu filho mediante
ao consentimento de Maria. Jesus Cristo
é verdadeiro Deus e verdadeiro homem, na unidade de sua Pessoa Divina: por isso
Ele é o único mediador entre Deus e os homens.
nasceu da Virgem
Maria
> Maria foi escolhida para ser a Mãe do Filho de Deus,
Virgem antes e depois, aceitou com seu SIM a vontade de DEUS PAI em todos os
instantes. Por não ter sido concebida com a mancha do pecado original, Maria
não passa pela Morte e é levada em Corpo e Alma aos céus: Festa da Assunção.
> Aquela que introduziu na humanidade o Filho eterno de
Deus não poderá nunca ser separada d’Aquele que se encontra no centro do
desígnio divino concretizado na história… Ela é o caminho que conduz a Cristo:
de facto, aquela que “ao anúncio do anjo acolheu no coração e no corpo o Verbo
de Deus” (LG 53), nos mostra como acolher na nossa existência o Filho descido
do céu, educando-nos a fazer de Jesus o centro e a “lei” da nossa existência…
A dignidade fundamental de Maria é aquela de “Mãe do Filho”,
que vem expressa na doutrina e no culto cristão com o título de “Mãe do Filho”.
Trata-se dum título surpreendente, que manifesta a humildade do Filho Unigénito
de Deus na sua Encarnação e, em ligação com esta, o sublime privilégio concedido
à criatura chamada a gerá-lO na carne (João Paulo II)! A virgindade de Maria é
dogma de fé!
padeceu sob Pôncio
Pilatos , foi crucificado, morto e sepultado,
> A voz do povo é a voz de Deus? Jesus realizou atos –
como o perdão dos pecados – que o manifestaram como próprio Deus Salvador.
Alguns judeus, não reconhecendo o Deus feito homem e vendo nele “um homem que
se faz Deus”, julgaram-no blasfemo. Você gritaria para libertar Barrabás ou
Jesus?
> Nossa salvação deriva da iniciativa de amor de Deus
para conosco, pois “foi Ele quem nos amou e enviou seu Filho como vítima de
expiação por nossos pecados” (1JO 4,10). “Foi Deus que em Cristo reconciliou o
mundo consigo” (2COR 5,19)
> Cristo
morreu e foi sepultado (1 Cor 15,4-5). É importante afirmar que Jesus foi
sepultado. A sepultura diz, antes de tudo, que Jesus foi um verdadeiro homem,
um homem de carne e osso, um ser verdadeiramente “encarnado”, e que morreu
verdadeiramente. Sendo sepultado Jesus compartilha totalmente a condição
humana, “experimentando a morte” (Heb
2,9) e também
desceu a mansão dos
mortos
> Cristo passou pela morte – apesar de não ter a mancha
do pecado – por livre entrega e aceitação às vontades do Pai e para que fossem
cumpridas as escrituras/promessas de Deus Pai. Bem-aventurados os que crêem sem
acreditar, muitos só crêem quando podem ver.
> Depois
de morto, Jesus foi até junto dos mortos como salvador; foi levar-lhes os
benefícios da sua morte redentora: “Foi anunciada a boa nova também aos mortos”
(1 Pd 4,6). Os justos de anteriores gerações obtiveram a perfeição (Heb 12,23)
e foram introduzidos no santuário
celeste atrás de Cristo morto e ressuscitado. Esta verdade de fé resume-se nas
três seguintes afirmações: Jesus foi verdadeiramente morto; a sua morte
redentora tem valor salvífico para todos os homens, também para os que viveram
antes d’Ele; Jesus no seu encontro com os justos já mortos, comunicou-lhes a
plenitude da comunhão com Deus. Assim, a descida à mansão dos mortos, foi vitória sobre ela.
ressuscitou ao
terceiro dia,
> A
ressurreição de Jesus é a verdade culminante da nossa fé em Cristo (CIC 638);
tudo se apoia sobre essa verdade como sólido fundamento. S. Paulo repete-o
diversas vezes: Se Cristo não ressuscitou, é vã a nossa fé e permaneceis ainda
nos vossos pecados (1 Cor 15,17). A ressurreição diz respeito, antes de tudo a
Jesus - ela é o testemunho irrefutável de que Jesus Cristo é o Filho de Deus,
Salvador do Mundo. Mas também diz respeito a todos nós porque Jesus “com a sua
morte nos liberta do pecado, e com a sua ressurreição nos dá acesso a uma nova
vida, aquela dos filhos de Deus (CIC 654).
Se com Ele nos mantivermos firmes, reinaremos com Ele (2 Tm 2,11). Até
que ponto a fé na ressurreição está presente no nosso coração e na nossa vida?
subiu aos céus, está
sentado a direita de Deus Pai todo poderoso, de onde há de vir a julgar os
vivos e os mortos.
> Tendo entrado uma vez por todas no santuário do céu,
Jesus Cristo intercede sem cessar por nós como mediador que nos garante
permanentemente a efusão do Espírito Santo.
>
Quando afirmamos que Cristo como Senhor está “sentado à direita do Pai”,
afirmamos a nossa fé que, apesar do pecado humano e de todas as suas
consequências, Deus é e será vitorioso sobre todas as forças do mal e sobre a
própria morte. Por fim todos os poderes e todos os chefes do mundo serão
submetidos à sua soberania (cf Mt 20,20ss). O Senhor Jesus, exaltado pelo Pai,
atua no mundo, também fora da Igreja, por amor do seu Reino. Isto ampara e
reforça a nossa confiança no desenvolver a tarefa missionária da Igreja de
anunciar a soberania de Cristo a todo o mundo… Os cristãos proclamam que as
forças da morte e do mal foram vencidas e que Cristo agora reina com o Pai .
> O que é a Parusia? É a vinda Gloriosa de Jesus, que vem
ao lado dos eleitos, resgatarem SEU POVO. Será que somos povo eleito e temos
caminhado conforme a vontade de Deus Pai?Qual será o tempo necessário para
plantar em meu coração a semente que me salvará? Até quando esperar?
Creio no Espírito
Santo,
> por meio dele é que tudo acontece (Mt 1,23). O mar é
Deus, o barco sou eu, EM CRISTO, e o vento que sopra e me faz movimentar é o
Espírito Santo. Por meio do Espírito é que as coisas se realizam.
na Santa Igreja
Católica,
> A palavra Igreja significa “convocação”. Designa a
assembléia daqueles que a Palavra de Deus convoca para formarem o Povo de Deus
e que, alimentados pelo Corpo de Cristo, se tornam Corpo de Cristo.
> A Igreja é ao mesmo tempo visível e espiritual,
sociedade hierárquica e Corpo Místico de Cristo. Ela é uma, formada de um
elemento humano e um elemento divino. Somente a fé pode acolher este mistério.
> A igreja é no mundo presente o sacramento da salvação,
o sinal e o instrumento da comunhão de Deus e dos homens.
na comunhão dos
Santos,
> A igreja é a comunhão das “Coisas Santas”,
primeiramente a Eucaristia que realiza a unidade nos fiéis, em Cristo, formando
um só corpo.
> Comunhão entre a Igreja Militante (nós os vivos),
Igreja Padecente (purgatório) e Igreja Gloriosa (o céu), acreditamos que existe
comunhão com o plano salvífico de Deus para humanidade!
na remissão dos
pecados,
> Cristo pode
remir de todo o pecado os que acreditam n’Ele. “Não existe nenhuma culpa, por
mais grave que seja, que não possa ser perdoada pela Santa Igreja(CIC 982). Se
não fosse esta remissão, viveríamos sem esperança. A remissão dos pecados
revela-nos que Deus não se resigna perante o pecado, pois, em Cristo, nos
escolheu para sermos seus filhos, e está empenhado em nos libertar de tudo o
que impede que sejamos “santos e irrepreensíveis” (Ef 1,4)
> Jesus deu a Pedro as ‘chaves’ do céu, tendo o direito
de ligar aos céus ou à terra (Mt 16, 19). O que Pedro e os demais apóstolos
ligassem aos céus, Jesus confirmaria.
> O pecado é aquilo que desconecta o homem do Criador. Os
apóstolos – do qual o clero hoje assume a função e descendência ao renunciarem
suas vidas e seguir o Cristo – são quem têm o poder de desligar ou ligar aos
céus (Sacramento da Confissão).
> Referência: Jo 20, 22-23
na ressurreição da
carne
> Esta parte influi diretamente num princípio muito
divulgado por novelas e livros que é a Reencarnação. Jesus, tal como Lázaro e
uma viúva (referência At 9, 36-43) voltaram à vida no mesmo corpo, o que
implica e nega a proposta espírita de reencarnar.
> Ressurreição implica em volta gloriosa com Jesus e com
o mesmo corpo. Reencarnar pressupõe voltar em corpo diferente (em algumas
linhas a reencarnação pode ser até em animais ou plantas). Jesus nos mostrou
que ‘reencarnação’ é um conceito errôneo e impossível.
> Para que haja vida eterna, mais uma vez a
‘reencarnação’ se mostra fantasiosa. Isso porque ao morrermos e passarmos pelo
Juízo Particular e Juízo Final, estaremos com Jesus no descanso dos eleitos;
experimentando a Glória de Deus para sempre. Analisemos, se todos que morreram
tiverem que voltar, o Paraíso ficaria vazio? Certamente que não, mostra-se a
ressurreição como o único conceito possível e real.
> Jesus morreu na Cruz e Ressuscitou nos garantindo a
vida eterna. O problema é que ao olharmos as coisas de Deus com os olhos do
homem, muitas vezes pensamos: “não será a vida eterna tempo de mais?”. No
evangelho, Jesus mesmo adverte: “A Cezar o que é de Cezar e a Deus o que é de
Deus”. Não devemos confundir o divino com o humano, até porque corremos o risco
de reduzir a importância e o poder do Pai.
>Bom, se quando estamos fazendo algo que gostamos muito
não queremos deixar de fazer, estar em companhia d’Aquele que é o motivo de
nossas vidas, a Razão, a Alegria e a Felicidade seria ruim?
Amém.
> Confirma a primeira palavra do CREDO que é “eu creio”.
Significa “que assim seja”.
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