Amado de Deus,
Depois da grande festa de Pentecostes e a manifestação maravilhosa do Espírito Santo, a Igreja celebra a festa da Santíssima Trindade.
É sempre um grande desafio explicar para jovens e criança este mistério tão grande que é nosso Deus em pessoa três.
Segue, então, material para você estudar e somar ao conhecimento já existente em seu coração e mente.
Vamos evangelizar!!!
PAZ!
SANTÍSSIMA TRINDADE:
As três pessoas da Santíssima Trindade é um só Deus em Três Pessoas
distintas. O Pai, o Filho e o Espírito Santo, possuem a mesma
natureza divina, a mesma grandeza, bondade e santidade. Apesar
disso, através da história, a Igreja tem observado que certas atividades são
mais apropriadas a uma pessoa que a outra. A Criação do mundo é mais apropriada
ao Pai, a redenção ao Filho e a Santificação, ao Espírito
Santo. Nenhuma das Três pessoas Trinitárias exerce mais ou menos
poder sobre as outras. Cada uma delas tem toda a divindade, todo
poder e toda a sabedoria. E justamente, nesta breve
dissertação, constatamos a profundidade do mistério da Santíssima
Trindade, ante a complexidade em assimilar a magnitude de Três pessoas
distintas formando um só Deus. Trata-se, portanto, de um grande
mistério, central da fé cristã. As Escrituras são claras a respeito
da Santíssima Tindade, desde o antigo, até o novo Testamento.
A festa da Santíssima Trindade é um dos dias mais importantes
do ano litúrgico. Nós, como cristãos a celebramos convictos pelos ensinamentos
da Igreja, que possui a plenitude das verdades reveladas por Cristo. É dogma de
fé estabelecido, a essência de um só Deus em Três Pessoas distintas:
Pai, Filho e Espírito Santo. É um mistério de difícil interpretação,
impossível, de ser assimilado pelas limitações humanas.
Há séculos a Santa Igreja ensina o mistério de Três Pessoas em um só Deus,
baseada nas claras e explícitas citações bíblicas. Mas desaconselha
a investigação no sentido de decifrar tão grande mistério, dada a complexidade
natural que avança e se eleva para as coisas sobrenaturais.
Santo Agostinho de Hipona, grande teólogo e doutor da
Igreja, tentou exaustivamente compreender este inefável
mistério. Certa vez, passeava ele pela
praia, completamente compenetrado, pediu a Deus luz para que pudesse
desvendar o enigma. Até que deparou-se com uma criança brincando na
areia. Fazia ela um trajeto curto, mas repetitivo. Corria com um
copo na mão até um pequeno buraco feito na areia, e ali despejava a água do
mar; sucessivamente voltava, enchia o copo e o despejava
novamente. Curioso, perguntou à criança o que ela pretendia fazer. A
criança lhe disse que queria colocar toda a água do mar dentro daquele
buraquinho. No que o Santo lhe explicou ser impossível realizar o
intento. Aí a criança lhe disse: “É muito mais fácil o
oceano todo ser transferido para este buraco, do que compreender-se
o mistério da Santíssima Trindade”. E a criança, que era um anjo,
desapareceu...
Santo Agostinho concluiu que a mente humana é extremante limitada para
poder assimilar a dimensão de Deus e, por mais que se esforce, jamais poderá
entender esta grandeza por suas próprias forças ou por seu raciocínio. Só o
compreenderemos plenamente, na eternidade, quando nos encontrarmos no céu com o
Pai, o Filho e o Espírito Santo.
Ao participarmos da Santa Missa observamos que, desde o
início, quando nos benzemos, até o momento da bênção trinitária
final, constantemente o sacerdote invoca a Santíssima Trindade,
particularmente durante a pregação eucarística. As orações que
o padre pronuncia após a consagração, que por certo são dignas de serem ouvidas
com atenção e recolhimento, são dirigidas a Deus Pai, por mediação de Jesus
Cristo, em unidade com o Espírito Santo. E é na missa onde o cristão logra
vislumbrar, pela graça do Espírito Santo, o mistério da Santíssima
Trindade. Devemos, neste momento, invocar a Deus Trino,
que aumente nossa fé, porque sem ela, será impossível crer neste mistério,
mistério de fé no sentido estrito. Mesmo sem conseguir penetrar na sua essência
o cristão deverá, simplesmente, crer nele.
O mistério da Santíssima Trindade é uma das
maiores revelações feita por Nosso Senhor Jesus
Cristo. Os judeus adoram a unicidade de Deus e desconhecem a pluralidade
de pessoas e a sua unidade substancial. Os demais povos adoram a
multiplicidade de deuses. O cristianismo é a única religião que, por
revelação de Jesus, prega ser Deus uno em três pessoas distintas:
DEUS PAI – Não foi criado e nem
gerado. É o “princípio e o fim, princípio sem princípio”; por si só,
é Princípio de Vida, de quem tudo procede; possui absoluta comunhão
com o Filho e com o Espírito Santo. Atribui-se ao Pai a Criação do
mundo.
DEUS FILHO – Procede eternamente do Pai, por quem foi
gerado, não criado. Gerado pelo Pai porque assumiu no tempo Sua natureza
humana, para nossa Salvação. É Ele Eterno e consubstancial ao Pai (da mesma
natureza e substância). Atribui-se ao Filho a Redenção do Mundo.
DEUS ESPÍRITO SANTO – Procede do Pai e do
Filho; é como uma expiração, sopro de amor consubstancial entre o Pai e o
Filho; pode-se dizer que Deus em sua vida íntima é amor, que se
personaliza no Espírito Santo. Manifestou-se primeiramente no Batismo e na
Transfiguração de Jesus; depois no dia de Pentecostes sobre os
discípulos. Habita nos corações dos fiéis com o dom da caridade. Atribui-se ao
Espírito Santo a Santificação do mundo.
O Pai é pura
Paternidade, o filho é pura Filiação e o Espírito Santo, puro nexo
de Amor. São relações subsistentes, que em virtude de seu impulso
vital, saem um ao encontro do outro em perfeita comunhão, onde
a totalidade da Pessoa está aberta à outra distintamente. Este é o
paradigma supremo da sinceridade e liberdade espiritual a que devem ter as
relações interpessoais humanas, num perfeito modelo transcendente, só assim,
compreensível ao entendimento humano. É desta forma que devemos
conhecer a mensagem a Santíssima Trindade, mesmo sem alcançar os segredos do
seu mistério. Desta maneira, devemos nos comprometer a adquirir
certas atitudes nas nossas relações humanas. A Igreja nos convida a
“glorificar a Santíssima Trindade”, como manifestação da celebração. Não há
melhor forma de fazê-lo, senão revisando as relações com nossos
irmãos, para melhorá-las e assim viver a unidade querida por Jesus: “Que
todos sejam um”.
EVIDÊNCIAS SOBRE A SANTÍSSIMA TRINDADE
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DEUS PAI - INVISÍVEL NÃO
GERADO
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DEUS FILHO - UNIGÊNITO DO
PAI
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--- Salvador dos homens
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DEUS ESPÍRITO SANTO - QUE
PROCEDE DO PAI E DO FILHO
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--- Santificador
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